Consequência da chuvarada

Níveis dos rios são monitorados na Região Central

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Devido à forte e constante chuva que atinge a Região Central nos últimos dias, três cidades voltam sua atenção aos seus rios: Rosário do Sul, São Gabriel e São Sepé. Isso porque as comunidades ribeirinhas são diretamente afetadas com a elevação dos seus mananciais.

Em Rosário do Sul, o Rio Santa Maria subiu 10 centímetros nas últimas 12 horas e, agora, atinge a marca de sete metros acima do nível normal. Já em São Gabriel, que já decretou situação de emergência, o Rio Vacacaí recuou em dois metros nos últimos dias, mas ainda assim está sete metros acima do nível normal. O Rio São Sepé, no município de mesmo nome, que chegou a atingir a medição de pouco mais de sete metros, agora começa a estabilizar e, inclusive, a recuar.

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As prefeituras, nos três municípios, não escondem preocupação com aqueles que vivem no curso destes rios.

Na tarde desta segunda-feira, pouco depois das 14h, foi feita a última medição do Rio Santa Maria, em Rosário do Sul. Ele atingiu sete metros de altura, sendo que o nível, em média, é de três metros. Ou seja, está quatro metros acima do nível normal. O coordenador da Defesa Civil, Iran Najar, afirma que a tendência é que o rio suba mais amanhã com a previsão de nova chuva. São 93 famílias desalojadas e desabrigadas que estão em casas de familiares e em centros comunitários das vilas e também em escolas e igrejas.

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Já o Rio Vacacaí, em São Gabriel, baixou pouco mais de dois metros. Mas a situação ainda é preocupante e, principalmente, nos bairros Beira Rio, Mato Grosso, Passo da Lagoa e Pró-Morar. Também no município está sendo feito o levantamento dos estragos na zona rural, já que há relatos de pessoas sem luz há mais de quatro dias, pontes caídas e perdas no plantio da agricultura.

Níveis dos rios são monitorados na Região Central

Já em São Sepé, o rio que leva o mesmo nome do município já dá sinais de estabilização. Na última quinta-feira, chegou a estar sete metros acima da média quando, à época, invadiu seis casas de comunidades ribeirinhas nos bairros Cristo Rei e São Cristóvão. Outra situação que preocupa são os estragos nos mais de 2 mil quilômetros de estradas da zona rural do município.

Em outras cidades

Itaara, que já decretou situação de emergência, avalia se foi suficiente a quantia de lonas distribuídas aos atingidos. Além disso, a água entrou em três escolas do município e em uma estadual e, por isso, hoje não haverá aula, o que afeta 1 mil alunos.

Em Santiago, que contabilizou mil famílias atingidas, há, no momento, 200 famílias cadastradas para receber telhas.

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